Estudos recentes revelam que mais de 90% das crianças entre 4 e 12 anos passam mais tempo do que o recomendado em frente a celulares, tablets, computadores e televisores. Esse hábito, que muitas vezes parece inofensivo, traz riscos sérios para a saúde e o desenvolvimento infantil. Entre as consequências mais comuns estão distúrbios do sono, ansiedade, estresse, déficit de atenção e o aumento dos casos de miopia.
O tempo prolongado diante de telas também afeta habilidades sociais e cognitivas. Ao trocar o brincar ao ar livre por horas de entretenimento digital, a criança perde oportunidades importantes de interação, movimento e aprendizado por meio da experiência prática. Isso pode dificultar o desenvolvimento motor, a criatividade e a capacidade de resolver problemas.
Como o Projeto Escola Aberta faz a diferença
Para mudar esse cenário, o Projeto Escola Aberta oferece uma alternativa saudável e divertida. Aos finais de semana, escolas da zona leste de São Paulo se transformam em espaços de convivência, com oficinas gratuitas de esportes, artes, dança, música e atividades manuais. Essas vivências incentivam a interação social, a cooperação e a criatividade, ajudando as crianças a se desconectarem das telinhas e a explorarem novas formas de brincar e aprender.
Além de promover a socialização, o projeto favorece o desenvolvimento motor e cognitivo. Ao participar de jogos, danças, pinturas e atividades físicas, as crianças melhoram a coordenação, a concentração e a capacidade de trabalhar em grupo. Tudo isso em um ambiente seguro, acolhedor e pensado para fortalecer vínculos entre famílias e comunidade.
Um convite para hábitos mais saudáveis
O Escola Aberta mostra que é possível equilibrar tecnologia e bem-estar. Ao trocar algumas horas de telas por experiências reais, as crianças ganham saúde, fazem amigos e descobrem novos talentos. Essa é uma oportunidade para que pais e responsáveis incentivem hábitos que beneficiam toda a vida, reduzindo os impactos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos.